Cultura

Fomos ao Centro de Ciência Viva dos Olhos de Água e ao Museu Ferroviário do Entroncamento!

Associados dividiram o tempo entre um evento cultural e o convívio

No passado dia 19 de novembro, quando chegámos aos Olhos de Água, ainda o Centro não havia aberto as portas, o que nos deu alguns minutos para olharmos os pedregulhos donde brota a água da nascente do Alviela.

Apesar da falta de chuva, o rio ainda levava algum caudal, o que é bem demonstrativo do enorme reservatório subterrâneo que existe sob os penhascos das Serras de Aire, Candeeiros e Santo António. Daí que os nossos antepassados ali tenham ido buscar, a partir de 1880, a água para dar de beber a Lisboa pois a que chegava, via Aqueduto das Águas Livres, era escassa para as necessidades da urbe. Hoje é a Barragem de Castelo do Bode que fornece quase toda a água para a rede da EPAL.

No Centro há uma representação, artística, das colónias de morcegos que habitam as grutas da serra. Mas morcegos não vimos, pois estes são noctívagos. E foi sentados num simulador que nos foi mostrado como se formou, ao longo de milénios, aquele sistema cársico. Valeu que ainda não tínhamos almoçado, pois a agitação provocada pelo simulador não é favorável a estômagos muito sensíveis.

Concluída a visita seguimos para o Entroncamento. Almoçámos num restaurante próximo do parque de lazer da cidade. É um sítio simpático, com um lago e uma área verde e por onde demos uma curto passeio.

Pouco depois das três da tarde entrámos no Museu Ferroviário. O João, nosso guia, recebeu-nos duma forma dinâmica e entusiástica o que deu à visita um sentido ainda mais alegre. Uma das associações dos amigos dos comboios é presidida por um sócio do Clube Millennium bcp, sendo o João membro dessa direção. Daí que, ao falarmos-lhe do Pinheiro, nosso amigo e sócio do Clube, ele nos tenha recebido como se fossemos todos membros da direção.

Conduzidos pelo guia voltámos aos tempos passados, desde a criação dos caminhos de ferro, até aos nossos dias. Da máquina a vapor, aos comboios do futuro. Do comboio brinquedo dos nossos outrora príncipes, até aos gigantes puxados pelas potentes máquinas de tração elétrica dos nossos dias. Das ferramentas com que o pessoal outrora reparava, quer a linha, quer os comboios, bem como todo um sistema de sinalização, que embora pareça ultrapassado ainda vigora nalguns pontos do país. E os seniores bem se recordaram de ter viajado algum dia naquelas carruagens com assentos de madeira puxadas por máquinas a diesel, e até a vapor. Da carruagem real, que espreitámos, à carruagem presidencial que visitámos.

E tinham passado três horas, desde que ali havíamos chegado, quando abandonámos o museu. E assim, os cinquenta sócios participantes (inscrições esgotadas), dividiram o seu tempo entre um evento cultural e o convívio com os amigos.

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Publicado em 21/11/2017