Lazer

Polónia e Países Bálticos

De 10 a 19 de junho, com 30 associados, visitámos cinco capitais, começando pela capital da Polónia, Varsóvia

Fomos recebidos por um recital de piano, numa sala de uma casa apalaçada, onde podemos relaxar, ao ouvir várias músicas de Chopin.

Varsóvia já viveu dias cinzentos, tristes e conturbados. Numa volta panorâmica pela cidade, com visita a vários monumentos, parques e igrejas, ficámos com uma ideia que hoje é uma cidade feliz, colorida, limpa, de bela arquitetura, restaurada, cheia de vida.

De saída da capital polaca, rumámos às capitais dos Países Bálticos, onde estão localizados os modernos estados da Lituânia, Letónia e Estónia.

Chegados a Vilnius, capital da Lituânia, visitámos um dos maiores quarteirões medievais sobreviventes da Europa, centro histórico que é Património Mundial da UNESCO. Prédios lindíssimos medievais, góticos renascentistas e barrocos. A Colina das 3 Cruzes, a Catedral, a sua velha Universidade e tantas e tantas maravilhosas igrejas, fizeram a delícia de todos. Uma cidade com tanta beleza e tranquilidade, transmitida pelas suas gentes.

Deixámos Vilnius, e fomos para Letónia, cuja capital é Riga e provavelmente a mais cosmopolita cidade dos estados bálticos. As suas ruas são o reflexo de uma combinação de natureza, história e modernidade, onde a natureza e a cultura se encontram de mãos dadas. A sua arquitetura oferece uma interessante variedade de estilos e épocas, do medieval ao gótico e ao art nouveau, passando pelos prédios cinzentos, ao estilo do tempo da ocupação russa, que pouco a pouco vão desaparecendo. Visita guiada à Casa da Ópera, onde fomos brindados por um pequeno recital de piano, ao que se juntou o nosso associado Carlos Santos Silva, pianista, ponto alto desta nossa passagem por Riga.

De seguida, Talin, capital da Estónia, localizada no golfo da Finlândia, na costa norte do país junto ao mar Báltico. A charmosa Cidade Antiga de Talin é um encantador emaranhado de ruas e pináculos medievais. A cidade é pequena e as áreas turísticas são seguras e fáceis de explorar a pé. Talin é cercada pela arquitetura russa, que herdou dos tempos de domínio russo e de ex-república soviética. Hoje está dividida pela cidade Velha e a cidade Nova, de grandes arranha-céus e de grande agitação cosmopolita.

Realizámos um pequeno "cruzeiro" de ferry de Talin para Helsínquia, que nos recebeu com chuva e frio. Visita panorâmica desta cidade. Como no resto dos países nórdicos, a arquitetura e o design são de grande importância. O Classicismo inspirou a arquitetura de diversos prédios da cidade, entre os mais conhecidos estão a Catedral, a Universidade de Helsínquia e a Casa da Música.

Jantar com música, tipicamente russo, para despedida desta nossa viagem.

Cansados, felizes e muito mais ricos culturalmente, eis-nos chegados a casa.

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis (Fernando Pessoa)".

Publicado em 08/07/2016