Cultura

À Procura de Dory

Numa cafeteira?

No dia 8 de dezembro de 2003, fomos À Procura de Nemo, na altura na Sala 6 dos Cinemas Castello Lopes, no Central Shopping. Treze anos depois entendeu a Pixar dar o devido destaque a Dory, "uma" peixinho simpática que na altura ajudou na pesquisa de Nemo apesar do problema que a afeta. Sofre de memória curta. Daí que se repita algumas vezes.

Um belo dia Dory chega à conclusão que se Marlin, o pai de Nemo, ambos peixes palhaço, correu meio oceano à procura do filho, porque é família, ela terá com certeza família também. Parte assim à sua procura e claro, como diz o ditado, amor com amor se paga, Marlin e Nemo acabam por a ajudar nessa busca.

Treze anos passados e podendo-se considerar o filme como uma sequela, havia o medo de sairmos defraudados da sala. Mas não. O filme é inteligente ao ponto de situar historicamente Dory, isto para quem não viu o primeiro ou já não se lembra. Depois e ao contrário de outros filmes de animação que temos visto, o humor é direto, aliado a uma mensagem ecológica também. A poluição marinha. Há carros, barcos, em suma, lixo, muito lixo no fundo do mar.

Daí que muita gente nova que cada vez mais nos brinda com a sua presença nesta sessões tenha gostado do filme, mesmo apesar de alguns não perceberem como é que um polvo passa tanto tempo fora de água e trepa paredes como um ninja. Mas foi motivo para muita gargalhada, sobretudo quando Dory acaba num recipiente de café.

Se a isto aliarmos como se referiu na apresentação do filme a presença de gente nova que se junta a esta família cinematográfica, é com certeza motivo para nos voltarmos a encontrar no dia 23 de julho, para a Idade do Gelo 5. E lá estará também Scrat a proteger a bolota mais famosa do cinema.

Até lá, ficam algumas fotos, para mais tarde recordar, diz-se também.

Publicado em 06/07/2016