Cultura

Inferno

Cinemas NOS Mar Shopping, no Porto, foram palco de mais uma ida ao cinema no dia 15 de outubro

Sendo esta a terceira adaptação ao cinema de mais um livro de Dan Brow pela mão de Ron Howard, esperava-se que a mesma linha de tratamento se mantivesse. Mas não.

Esta versão de Inferno, que não desgostou quem viu, traz-nos um Professor Langdon que acorda num hospital sem saber muito bem como, transformado num verdadeiro 007 da História ou se quiserem num Tom Cruise de uma qualquer Missão Impossível. Isto durante os quase primeiros 60 minutos do filme.

Como não há ritmo que aguente, este pelo menos e sobretudo para quem sai de um hospital aparentemente bastante molestado, há que repousar. Aí o filme ganha algum "peso histórico" e prova que nem tudo o que parece é. Mesmo que venha de uma médica com cara bonita e que o ajuda a fugir do hospital.

Volta depois a ganhar um "Speed" que não o da velocidade furiosa, numa sequência, essa sim bem imaginada, para se descobrir onde e o que fazer à praga criada por um multimilionário que entende que o mundo só pode ser salvo matando-se uns quantos milhares. Nada que infelizmente não tenhamos visto ou registado do passado, a história e os que dela sobreviveram ou não disso são prova, no presente e, não querendo agoirar, no futuro.

Inferno é assim mais uma obra de Ron Howard, que nos trouxe antes o Código da Vinci e Anjos e Demónios. Desta vez em IMAX.

De sessão mas em formato normal ficam duas fotos.

Publicado em 18/10/2016