Cultura

Os Incríveis 2

Pai sofre! Mesmo quando é super-herói!

Todos nós, pais, já tivemos que, numa ou outra ocasião, ficar a tomar conta dos nossos filhos. Sem a mãe, entenda-se. É esta a tarefa que cabe ao super-herói Sr. Pera, quando a esposa, Helena, a Mulher Elástica, é chamada, pelo seu charme entenda-se, por alguém que quer reativar o programa dos super-heróis encerrado há 14 anos atrás. Claro que como homem responsável que é, apesar de herói na clandestinidade, aconselha a esposa a ir, que ele toma de tudo. Tal como poderia acontecer a qualquer um de nós, as coisas correm bem nos primeiros dias mas, prolongando-se o tempo de ausência, as “distrações” sucedem-se. Já se lava a roupa branca com roupa vermelha o que resulta num cor de rosa simpático, as horas de sono começam a ficar trocadas, isto para não falar nas refeições. Enquanto isso, Helena começa a desconfiar do intuito final do programa para a qual foi convidada. Aí, entra em ação a família, o bébé Jack que entretanto nasceu e que se vem a descobrir tem super poderes, inclusive, além do amigo de longa data, o Sr. Gelado.

É o regresso à animação de Brad Bird, que dirigiu há 14 anos o primeiro "The Incredibles", co-realizou "Ratatui", além dos famosos "Missão Impossível - Operação Fantasma" e "Tomorrowland - Terra do Amanhã".

O filme vê-se com bastante agrado apesar de algumas notas de violência não desnecessárias, tem bom ritmo, os 127 minutos passaram a voar, mas apesar de animação se tratar é um daqueles trabalhos que os adultos não dão por perdidos e a gente jovem não se assusta. De salientar finalmente uma alusão direta ao uso excessivo dos meios de informação dos quais cada vez estamos mais dependentes e que podem ser usados para os mais diversos objetivos.

Da sessão e para mais tarde recordar, ficam algumas fotos.

Publicado em 03/07/2018