Cultura

The Grinch

O homem que odiava o Natal?

Whoville é uma cidade pacata onde todos os nomes dos seus habitantes acabam em Who. Além desta particularidade curiosa, há outra que os caracteriza. Eles vivem apenas e exclusivamente a pensar no Natal. Por outras palavras, quando acaba um, começam logo a preparar o seguinte.

Mais para cima, vive Grinch, cuja única companhia, além de uma má disposição permanente aliada ao facto de detestar os habitantes de Whoville, é Max, o cão que tudo lhe atura.

Um belo dia, dá conta que os armários da despensa estão vazios. Porque até um solitário rabugento tem de se alimentar, tem de descer à cidade para fazer compras. Ao ver os preparativos para o Natal, tem "uma ideia brilhante", para ele claro está. Porque não vestir-se de Pai Natal e roubar todos os presentes da vila? Se tem lógica? Não, mas foi o que aconteceu.

Na última casa onde rouba os brinquedos, mora Cindy Lou Who. O seu sonho é conhecer o Pai Natal, para lhe agradecer uma prenda que pediu para a mãe, que trabalha noite e dia. Ora como ele chega muito tarde, ela armadilha a chaminé. E aí conhece o Grinch disfarçado de Pai Natal. Grata como está, mima-o de tal modo que Grinch, verde como é mas com um coração vermelho e três vezes mais pequeno que os dos outros seres, começa a sentir o seu coração a dilatar. Tem ao mesmo tempo sensações novas. Alegria. Boa disposição. Espírito Natalício. É nessa altura que se dá conta do erro grave que cometeu e que tem que resolver a poucos minutos da meia noite.

Dos estúdios da Illumination, esta é mais uma versão da famosa história de 1957, "Como Grinch Roubou o Natal", escrita por Theodor Seuss Geisel, cujo pseudónimo era Dr. Seuss. O ritmo é bom, bons cenários, excelente animação digital e muitos momentos que fizeram rir mesmo os mais pequenos.

Havia expectativas grandes para uma "curta", "Minions em fuga", mas ficou aquém do que se esperava. O saldo final é no entanto positivo.

Como habitualmente, aqui ficam algumas fotos para mais tarde recordar.

Publicado em 28/11/2018