Cultura

Dumbo 2019

A vantagem de ser diferente

Diz quem lá trabalha que o mundo do Circo nem sempre é fácil. Seja qual for a ocasião. Millie e Joe Farrier são filhos do Capitão Holt Farrier, cavaleiro principal do Circo dos irmãos Medici, que volta da segunda guerra com o que poderia ser uma "pequena" mas desagradável surpresa.

A guerra durou alguns anos e Max Medici, o dono, acaba por vender os cavalos, número principal onde Holt participava, força das circunstâncias difíceis que o Circo atravessa. Fica então a cuidar de Jumbo, uma fémea que dá à luz um elefante. Nada de especial, até ser destapado da palha com que se protege e ver-se que tens umas orelhas enormes.

É alvo de chacota por parte de toda a companhia, até que um dia se descobre uma capacidade até aí desconhecida. As orelhas, motivo de tanta chacota, dão-lhe a capacidade de voar. Que vantagens irá ele ter?

Foi o que ficaram a saber os Sócios que no sábado, 30 de março, assistiram ao remake do Dumbo, pela mão de Tim Burton, acompanhado pela música sempre certa de Danny Elfman.

Em jeito de história, a primeira versão, animada, estreou a 23 de outubro de 1941. Foi a quarta longa-metragem de animação dos estúdios Disney, baseado em "Dumbo" da escritora Helen Aberson e do ilustrador Harold Pearl. Na altura tinha apenas 64 minutos e foi um dos filmes mais curtos produzidos pela Disney.

Esta nova versão (com gente de carne e osso), que como já se referiu é realizada por Tim Burton, tem a vantagem de setenta e oito anos depois, poder aproveitar o que de bom a tecnologia nos oferece, num local onde o sentimento de partilha, união e família, real ou circense no caso, está presente.

É também uma aposta da Disney em fazer estes remakes. Já vimos, Mogli (passou despercebido), vimos Dumbo, vem aí Aladino e finalmente o Rei Leão.

Vimos a sessão dobrada em português, mas fica o conselho para ver a original legendada, em IMAX, se o tiver, "num Circo" próximo de si.

Da sessão e para mais tarde recordar, ficam algumas fotos.

Publicado em 02/04/2019