No sábado, dia 19 de janeiro, três dezenas de Sócios participaram naquela que foi a segunda visita, no espaço temporal de quinze dias, ao museu edificado no sítio onde foi a antiga fábrica da loiça e da cerâmica de Sacavém, para preservar as suas memórias, e onde puderam ver muitas peças ali fabricadas durante cerca de dois séculos.
E, no decorrer da visita, alguns lembraram-se que lá por casa havia (ou terá havido) qualquer "coisa" igual e não imaginavam quão valiosa era essa "coisa".
Dos 22 fornos, que em certa altura da vida daquela unidade industrial existiram no complexo, resta, para memória, o forno número 18, onde está exemplificado o método como os operários controlavam "o ponto" da temperatura do forno numa época em que não havia termómetros adequados àquela função.
Se a esta visita tivessem ido os mesmos Sócios da anterior, e fossem os Associados colaboradores da área comercial, teriam tido um bom exemplo de como um produto, que sendo exatamente o mesmo mas apresentado ao cliente por duas pessoas diferentes, nem parece bem o mesmo.
E fica um alerta para todos os Associados terem presente, que quando lhes chegar às mãos algum prato, ou qualquer outra peça de cerâmica que era duma avó, vejam se o mesmo foi feito na Fábrica de Sacavém. Se foi, não é para ir para o lixo.
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Publicado em 21/01/2019