Cultura

Visita à Casa São Roque e à Exposição "Warhol, Pessoas e Coisas" no Porto

Vinte e cinco

Neste regresso tão esperado, atrevemo-nos mesmo a dizer desejado às visitas guiadas, vinte e cinco foi o número "imposto" de associados por quem dirige a Casa São Roque para este evento. Porque a informação que nos foi transmitida pela nossa guia, Carolyn, a quem agradecemos a gentileza com que fomos recebidos, foi muita, permitindo-nos extrair do seu site um resumo. Assim:

"A história da Casa São Roque (antiga Casa Ramos Pinto) remonta a 1759, altura em que, fazendo parte da Quinta da Lameira, funcionou como mansão e pavilhão de caça, como era típico na burguesia e nas famílias nobres do Porto.

No século XIX, pertenceu à família de Maria Virginia de Castro, que em 1888 se casou com António Ramos Pinto, um dos mais conhecidos produtores e exportadores de vinho do Porto. Pouco tempo depois, entre 1900 e 1911, ele encomendou ao arquiteto José Marques da Silva a remodelação e expansão da casa, ao mesmo tempo que Jacinto de Matos desenhou o jardim.

Em 1979, toda a quinta e a casa foram adquiridas pela Câmara Municipal do Porto ao último dono, António Eugénio de Castro Ramos Pinto Cálem, neto de Maria Virginia e António. A mobília e os objetos mais importantes da casa foram preservados e ainda hoje estão em uso na coleção da Casa do Roseiral, enquanto o remanescente foi adquirido pela negociante de antiguidades Aurora Rodrigues Martins.

O edifício mantém hoje o seu original estilo eclético, introduzido com a remodelação de Marques da Silva, que se inspirou nos historicismos franceses do século XIX e na art nouveau belga, tendo sido recentemente reabilitado sob a supervisão do arquiteto João Mendes Ribeiro".

(in site da Casa São Roque - Centro de Arte)

Agora o que não é possível nesta magnífica apresentação, é transmitir todos os detalhes que as cerca de 280 fotografias tiradas tentam retratar todos os detalhes que cada uma das suas divisões apresentam e que mostra uma forma de viver de uma "antiga Casa Ramos Pinto".

Mas, além da surpresa que foi apreciar com a calma que precisávamos todos esses detalhes, mais calma foi necessária para ver a (…) coleção de 68 fotografias, das décadas de 70 e 80 do século passado, doadas à Mishkin Gallery pela Andy Warhol Foundation for the Visual Arts e exibidas, pela primeira vez, em Portugal e na Europa.

A exposição revela "o trabalho de Andy Warhol e o seu contributo para o desenvolvimento da arte experimental, dos média e do discurso crítico de arte, em diálogo com artistas contemporâneos, ao mesmo tempo que expõe o artista pop pioneiro a uma nova geração no Porto", lê-se na nota tornada pública pela galeria nova-iorquina (...).

(in site da Casa São Roque - Centro de Arte).

Mas lembremos o nosso subtítulo desta notícia. Vinte e cinco, o tal número "imposto", que acabou por ser o aconselhado para que todos pudéssemos ver os detalhes já referidos e perceber a mensagem de Andy Wharol.

Fica, desde já, a promessa de uma segunda visita, já que estando a Casa São Roque sempre disponível para nos receber e a exposição em exibição até 31 de janeiro de 2023, para que quem não pôde ser incluído nesta viagem, tenha a possibilidade de o fazer. Dela, ficam algumas fotos, trabalho feito com autorização da Casa São Roque e permissão dos presentes para publicação no portal do Clube.

Até breve.

Publicado em 28/06/2022