Cultura

Visitámos à Basílica da Estrela no dia 3 de dezembro

Associados subiram ao terraço da basílica e puderam observar a imponência da sua cúpula

Tendo a Rainha Dona Maria I, neta de Dom João V, feito a promessa que se tivesse descendentes ao trono, fruto do seu casamento com o tio Dom Pedro III, mandaria construir um templo como prova de agradecimento, quando do nascimento do Príncipe Dom José, deu seguimento a este voto.

A obra foi entregue ao arquiteto Mateus Vicente (mais tarde a Reinaldo Manuel dos Santos) sendo as esculturas feitas pela escola de Machado de Castro, e a quem coube também a tarefa de fazer o notável presépio que tivemos oportunidade de ver.

Não dispondo já dos mesmos recursos que o seu avô, a igreja não tem o esplendor da Capela de São João Baptista, em São Roque, mas é uma das mais imponentes obras da cidade de Lisboa, da era pós-terramoto de 1755.

Na Estrela utilizou-se a pedra de Pêro Pinheiro, Sintra, Cascais, Lousã e Negrais, enquanto em São Roque, o seu avô mandou utilizar das mais nobres, como sejam, o lápis lazúli, ágata, jalde, amatista e outros. As pinturas são de Vieira Lusitano, Pedro Alexandrino e do italiano Pompeo Batoni.

Subimos ao terraço, um pouco apressados, pois havia ameaça de chuva. A cúpula, a que se acede pelo terraço, vista no seu interior, foi um dos momentos altos desta visita, pela imponência da mesma.

Participaram três dezenas de sócios, que era o limite de inscrições que podíamos aceitar, mas muitos sócios ficaram em lista de espera.

No início do ano (possivelmente no dia 14 de janeiro) vamos providenciar outra visita para irmos ao encontro do interesse de mais sócios em visitar este monumento.

Clique aqui para ver mais algumas fotos.

Publicado em 05/12/2016