Visita guiada realizada no passado dia 17 de setembro
Conforme estava programado, um grupo de sócios foi este domingo até Rio Maior. A Câmara Municipal disponibilizou-nos uma técnica de turismo, a Sra. Lurdes Henriques, que nos acompanhou durante todo o dia.
Começámos a nossa visita pela anta/dolmen de Alcobertas. É um monumento algo invulgar pois foi construído ao seu lado uma igreja tendo a anta ficado adossada a uma das paredes laterais da mesma. Assim o acesso à anta faz-se pelo interior da igreja, sendo por isso comum designar-se por anta-capela de Alcobertas. Trata-se de um monumento funerário megalítico cuja construção data de cerca de 4.000 anos antes de Cristo.
Em Alcobertas visitámos também o "Olho de Água". Trata-se de uma nascente cuja importância era enorme, antes de haver água canalizada. Esta nascente ainda hoje, e apesar da escassa pluviosidade que tivemos este ano, mantém um caudal considerável. Era ali que os habitantes de Alcobertas iam buscar a água para o seu consumo, davam de beber aos animais e ainda regavam as hortas, para além de servir como força motriz para acionar a azenha que lhe moía o cereal para fazerem o pão. Uma residente local, simpaticamente, abriu-nos a porta do seu quintal onde pudemos confraternizar durante alguns minutos.
Não visitámos os denominados "silos ou potes mouros" por razões de segurança. Seguimos para Chãos para uma visita à Cooperativa Terra Chã. Conforme as fotos documentam, existe um espólio de artes e ofícios que outrora eram o viver das pessoas da região, e não só. Lá estava o tear onde eram feitas as mantas e agasalhos.
Almoçámos no restaurante que a cooperativa explora. É um sítio agradável pois, ficando num alto, tem um largo horizonte à sua frente donde, em dias de céu limpo, se avista Santarém.
Finda a refeição seguimos para as Salinas. A nossa guia explicou-nos detalhadamente todo o ciclo do sal, desde os movimentos tectónicos, que levaram a que ali se formasse aquela rocha salina, até aos nossos dias em que extraindo a água do poço se obtém o sal. E fomos brindados, pela Câmara Municipal, com uma amostra de sal.
Das Salinas seguimos viagem parando alguns minutos no centro de Rio Maior. O que ali mais despertou a curiosidade dos sócios foi uma peça de arte, em metal, que resultou de uma ideia partilhada entre a Sra. Vereadora da Cultura Ana Figueiredo e a arquiteta Rute Silva, sendo executada pelo serralheiro Paulo Rafael Santos. Trata-se de um pavão, de grandes dimensões, com uma bonita cauda florida.
E às seis da tarde partimos de Rio Maior. Aqui deixamos expresso o nosso agradecimento à Câmara Municipal de Rio Maior pela simpatia que tiveram em nos receber.
Para aceder a mais fotos que foram tiradas, clique aqui.
Publicado em 19/09/2017