Cultura

Barragem do Castelo de Bode e a vila de Constância

E porque tudo é cultura, desta vez optámos por ir ver aquela que é também uma grande obra de arte...

A Barragem do Castelo de Bode! Pois não é só na pintura, na escultura, na arquitetura e na literatura que temos arte. Há arte em tudo quanto nos rodeia, desde que a vejamos.

Iniciada a construção da barragem, em 1945, só viria a ficar concluída em 1951. E, para quem passa no paredão, que suporta aquela massa de água, quando está cheia, certamente não imagina que no seu interior há todo um mundo de maquinaria e de operários tecnicamente muito bem preparados para garantirem a sua segurança.

Tanto assim que nos haviam informado que a visita, realizada a 23 de maio, teria uma duração de uma hora e meia, mas as perguntas feitas pelos Sócios levou a que esta se alongasse em mais uma hora. Pensamos que não foi por estarem com receio que a água da barragem um dia inundasse Lisboa, mas tão só pelo interesse que esta grande obra de engenharia despertou na mente de todos nós.

E ali vimos um gerador a funcionar para gerar a luz com que nos alumiamos ou trabalhamos no nosso dia a dia. Mas é também daquela barragem que chega a casa de muitos do Sócios participantes a água às torneiras.

Finda a visita almoçou-se em restaurante da zona. Refeição concluída, seguiu-se para Constância. Nesta vila situada na confluência dos rios Tejo e Zêzere visitámos as suas igrejas e outro património local com destaque para o pelourinho e a casa onde viveram alguns dos nossos maiores poetas contemporâneos.

E, como escreveu Torga: "A vida é feita de nadas; de grandes serras paradas à espera de movimento; de searas onduladas pelo vento; de casas de moradia caiadas e com sinais; de ninhos que outrora havia nos beirais...".

E foi isto que nós sentimos ao andar pelas ruas daquela vila.

Para ver mais fotos desta visita, clique aqui.

Publicado em 25/05/2018