Cultura

Associados do Clube visitaram a Companhia das Lezírias

A Companhia das Lezírias é a maior exploração agropecuária e florestal existente em Portugal

Em dia de Santo António optou-se por uma visita guiada algo diferente do habitual, porque a arte está em tudo o que nos rodeia, mas que só vemos se conhecermos. O local escolhido foi a Companhia das Lezírias, em Samora Correia, relativamente perto de Lisboa.

À chegada andámos pelas vinhas. No meio destas, as jovens guias que nos acolheram falaram-nos dos vinhos que aquelas uvas, das diversas castas ali plantadas, vão produzir. E, falando de vinhos, fomos visitar a adega. Vimos como é nos nossos dias uma adega, onde tudo é mecanizado, e como era em tempos, que muitos de nós bem lembrámos: das cubas de aço inox de hoje, aos tanques de betão de há poucas décadas; dos robôs com que hoje se esmagam as uvas, às prensas manuais dos antigos lagares onde antes eram pisadas e espremido o sumo.

Deixámos a adega e fomos, de autocarro, dar uma volta pelo perímetro da propriedade, passando pela zona de montado. Falaram-nos da arte, porque só um operário, que é um verdadeiro artista, bem conhecedor do processo, o poderá fazer, que é tirar a cortiça (pois de contrário poderá danificar o sobreiro, levando-o à morte), até à vinda, ao terreno, duma delegação da NASA para estudar um processo de utilização da cortiça no revestimento dos foguetões, o que veio a tornar-se uma realidade.

Na zona do pinhal falaram-nos do aproveitamento económico que é feito de todo aquele ambiente, desde a venda das pinhas para as lareiras até aos restos das árvores para o fabrico de pellets para aquecimento; dos terrenos que estão em fase de preparação para a sementeira do arroz, que este ano, devido às condições climatéricas, está um pouco atrasada; e do gado bovino, bem como cavalar, a pastar livremente, pelos campos, e das variedades de raças que são criadas na propriedade.

Visitámos a Coudelaria, onde os Sócios puderam fazer, conforme as fotos documentam, umas carícias aos cavalos ali existentes. Seguiu-se um almoço agradável, porque uma refeição também pode ser (e foi) um momento de arte, no restaurante da Companhia. Finda a refeição, voltámos à loja da adega onde os Sócios adquiriram alguns dos produtos que são produzidos nos terrenos da Companhia.

E assim concluímos mais um dia, dedicado à cultura, e que foi também um agradável convívio entre os Sócios.

Para ver mais fotos desta visita, clique aqui.

Publicado em 15/06/2018