Cultura

Visitámos as herdades do Vale da Rosa e da Figueira!

"Nesta volta, cada sócio foi enchendo a sua caixa de uvas para trazer de regresso a casa"

Sábado, dia sete de setembro, foi dia de visitas à Herdade do Vale da Rosa, vulgarmente conhecida pela produção das Uvas sem Grainha, e também à Herdade da Figueira.

À nossa chegada, a Vale da Rosa, o Nuno e a Liliana deram-nos as boas-vindas e uvas fresquinhas para provarmos. Já estava calor quando subimos para o trator a fim de irmos até às vinhas mas, sendo estas "armadas" numa estrutura bastante elevada, acima do solo, e cobertas com plástico, proporcionaram-nos sombra e foi agradável estar naquele ambiente ouvindo o Nuno a contar-nos histórias sobre Vale da Rosa...

De como chegaram às uvas sem grainha, como manter em funcionamento toda aquela "máquina" bem como dos chineses que de resistentes ao consumo das uvas passaram a querer comprar toda a produção. Bastou mudar a decoração da caixa em que as mesmas lhes eram apresentadas. Nesta volta, cada sócio foi enchendo a sua caixa de uvas para trazer de regresso a casa.

Almoçámos e fizemos compras em Vale da Rosa, seguindo depois para a Herdade da Figueira. Nesta propriedade, com muitos hectares de vinha e olival, visitámos o lagar do azeite e a adega.

No lagar do azeite não havia laboração pois não estávamos em época de colheita da azeitona mas, na adega, e apesar de ser sábado, havia algum movimento com o esmagar das uvas e produção do mosto para entrar no processo de fermentação. O cheiro a vinho em fermentação era intenso mas ninguém ficou alcoolizado. Mas arriscamos dizer que os sócios regressaram a Lisboa "embriagados". Não pelo álcool, mas pelo que viram em Vale da Rosa e na Figueira. Porque a arte está nos nossos olhos.

E, de regresso, passámos na estrada junto ao vinhedo de Vale da Rosa. Toda aquela extensão, coberta de plástico, transmite-nos como que uma miragem fazendo lembrar um lago de águas claras.

Publicado em 24/09/2019