Cultura

"Coimbra tem mais encanto na hora da despedida"

Reza o refrão, que todos conhecem, da Balada do VI Ano Médico de 1958

E, neste sábado, dia 30 de novembro, bem o podemos comprovar, pois, à chegada, a chuva fustigou-nos sem piedade e sem qualquer encanto. Mesmo naquelas condições, a nossa guia levou-nos até ao núcleo universitário onde, um pouco ao abrigo da chuva, nos fez uma preleção histórica do sítio onde nos encontrávamos. E, detalhadamente, nos contou a história da "Cabra" e do "Cabrão" da Velha Torre, o que foi um bom momento de humor e nos fez ignorar a chuva que caía.

Face à situação optou-se por dar uma volta pela cidade, no autocarro, e cancelou-se parte do programa, como seja a visita ao Jardim Botânico. Mas, ao passarmos junto ao Penedo da Saudade, e porque a chuva havia abrandado um pouco, o autocarro fez uma paragem e quem não conhecia o local ainda teve oportunidade de dar uma vista de olhos.

Continuando no autocarro fomos até ao chamado "Vale do Inferno" donde se tem uma vista alargada da cidade de Coimbra. Daqui seguimos para a "Tertúlia de Eventos" onde almoçámos.

Findo o almoço seguiu-se uma visita ao Convento de Santa Clara a Velha, que fica mesmo ao lado da "Tertúlia". Ali aguardava-nos uma situação clássica, mas não prevista. É que o Mosteiro estava parcialmente alagado. Isso prejudicou um pouco a visita, mas teve o encanto (pois a chuva tinha deixado de cair) de vermos as razões que levaram ao abandono daquele espaço monástico.

E atravessando, a pé, a ponte de Santa Clara, entrámos na Rua Ferreira Borges, passámos sob o Arco da Almedina e subimos uns metros da Rua do Quebra Costas. Parámos no "Fado ao Centro" e durante quase uma hora escutámos o dito Fado de Coimbra. Como seria natural e inevitável, cantámos "Coimbra tem mais encanto na hora da despedida".

Já noite deixámos Coimbra, que aquela hora nos encantava.

Para ver mais fotos, clique aqui.

Publicado em 03/12/2019