Visita guiada à cidade de Castelo Branco

Nos dias 1 e 2 de outubro, o nosso destino foi a cidade albicastrense, capital da Beira Baixa

Partimos antes do nascer do sol, e, às dez horas, já estávamos junto ao Museu da Seda, que visitámos. Foi interessante ouvirmos as explicações sobre este fio maravilha criado por um inseto. Bem perto do museu existe o Parque do Barrocal. Não perdemos a ocasião de o visitar e escutar as palavras da guia que nos mostrou esta criação da natureza.

Após o almoço, seguimos para o Museu Francisco Tavares Proença Júnior. Com um acervo interessante, foi no tema do bordado de Castelo Branco, em que as colchas são a dominante, que o nosso olhar mais se fixou, talvez por na parte da manhã termos visitado o Museu da Seda.

Passámos pelo Jardim do Paço Episcopal que, embora muito conhecido, é sempre para visitar. Um pouco adiante, entrámos na Casa da Memória Judaica, onde nos é contada a história desta comunidade que existiu naquela região e do legado que nos deixou. Entretanto eram horas de ir pôr a bagagem no hotel e pensar no jantar.

No domingo, ainda as portas do Museu Cargaleiro não estavam abertas, e já nós estávamos junto deste. Para além das obras criadas pelo mestre Cargaleiro, temos também em exposição uma grande quantidade de peças que ele foi colecionando durante a sua já longa vida. Que continue a criar, e por muitos mais anos, são os nossos votos.

Seguiu-se o Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco, onde pudemos dialogar com as bordadeiras que afanosamente bordavam num pano que virá a ser mais uma obra de arte, para depois entrarmos no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco (CCCCB). Sendo as obras expostas na temática do modernismo, não demorámos muito tempo a percorrer o espaço, uma vez que este género de arte é mais para interpretar do que para ver.

Depois do almoço, em Cebolais, esperavam por nós no MUTEX - Museu dos Têxteis. Algumas das máquinas, que outrora foram uma maravilha da técnica, ainda funcionam, e o guia fez-nos uma demonstração de como a partir da lã das ovelhas (e dos carneiros) se criava um fio resistente a partir do qual se criava um tecido apto a fazer uma peça de vestuário. E eram horas de regressarmos a Lisboa.

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Publicado em 04/10/2022