Cultura

Visita guiada à memória da Batalha de Aljubarrota

Mais um dia dedicado ao enriquecimento cultural e ao salutar convívio entre todos os participantes

Com as inscrições esgotadas, fomos "visitar a história" em Aljubarrota e na Batalha.

Começámos pela vila de Aljubarrota onde, junto à "Padeira", nos esperava o Cipriano, o já nosso habitual guia sempre que vamos para aqueles lados. Falou-nos da lenda associada à "Padeira" e deu, connosco, uma volta pela vila para nos enquadrar no tempo histórico da mesma aquando da célebre batalha, contenda que decorreu não propriamente na vila, mas alguns quilómetros adiante, em São Jorge.

E foi em São Jorge que se assistiu a uma interpretação histórica de como teria sido montada a estratégia defensiva das tropas portuguesas e de como essa técnica foi tão decisiva no desenlace da refrega. Lá está a capela, dedicada a São Jorge, a lembrar, a quem a visita, que foi muita a sede que os soldados suportaram naquele dia.

E foi a imaginar a sede que passaram que nos dirigimos até ao Hotel Lis, onde almoçámos, no restaurante Vintage. Pelo valor pago fomos muito bem servidos e recebidos. Os nossos agradecimentos ao Sr. Frazão que, para além de ser o proprietário do hotel, também é nosso cliente. E nós gostamos, sempre que possível, de "sermos clientes dos nossos clientes".

Após o almoço fomos visitar o Mosteiro que, devido à peleja, tomou o nome de Batalha. Embora já praticamente todos  por ali tivessem parado noutras ocasiões, olhar o Mosteiro pelos olhos, e a voz, do Cipriano, tem sempre outro valor.

Na "Capela do Fundador" está o túmulo de Dom João I, uma notável obra de arte como bem nos mostrou, e relatou, o Cipriano. Na igreja, a nave é majestosa e as "Capelas Imperfeitas" são imperfeitas, não por terem erros de construção, mas, como sabeis, porque nunca foram terminadas.

Também passámos pela Sala do Capítulo, um espaço com uma abóboda formidável para aquele tempo, e na qual está o "Túmulo do Soldado Desconhecido", que evoca a I Guerra Mundial. Neste sábado, e à hora que fomos, não havia "guarda de honra", mas lá estava o "Cristo das Trincheiras", que na Flandres as tropas portuguesas tiveram sempre como "companheiro".

E foi mais um dia dedicado ao nosso enriquecimento cultural e, ao que também é muito importante, convívio entre todos os que tem como fator de união a marca Millennium bcp.

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Publicado em 28/03/2023