Cultura

Fomos à descoberta das igrejas das Chagas e de São Paulo em Lisboa

Grupo de associados foi visitar e ouvir algumas explicações sobre estes dois templos integrados na Baixa Pombalina

No alto de uma falésia foi construída uma igreja, a das Chagas. Hoje, com as construções que se interpuseram do lado do rio, a vista do Tejo deixou de ser possível. Só subindo à torre, mas a escadaria está inacessível.

A primitiva igreja foi construída em 1542, por iniciativa de Frei Diogo de Lisboa, um religioso que instituiu a Confraria das Chagas de Cristo. A igreja que hoje vemos foi construída após 1755. Como muitas outras pela cidade, está sempre fechada. No seu interior destaca-se a pintura sobre estuque, do teto da nave central, atribuída a Francisco de Figueiredo, representando Nossa Senhora da Piedade das Chagas de Cristo.

Quanto à Igreja de São Paulo, é uma construção de 1768, pois a anterior também ruiu com o terramoto. O seu traçado é pombalino e da autoria do arquiteto Francisco Remígio de Abreu. A capela-mor destaca-se pela sua decoração rococó, mas o que mais nos prende a atenção é a extraordinária pintura do teto atribuído a Jerónimo Andrade. Quem ainda não conhece, quando passar por ali perto, não pode deixar de visitar este templo.

E foi tudo isto que no domingo, dia 10 de março, embora sendo dia de eleições, um grupo de associados foi visitar, tendo ouvido algumas explicações sobre estes dois templos integrados na denominada Baixa Pombalina.

As fotos, anexadas a esta notícia, dão para ter uma ideia daquilo que foi visto.

Publicado em 13/03/2024