Cultura

Clube Millennium bcp realizou uma visita guiada pelo Seixal

Associados puderam desfrutar de um passeio a bordo do varino "Amoroso" pela Baía do Seixal e Estuário do Tejo

A história do Seixal está profundamente ligada à vida marítima e a alguma indústria. Da indústria, uma das mais importantes unidades fabris que ali existiu foi a Mundet. Por isso, começámos a nossa visita às 10 horas do dia 13 de abril, "com uma volta" de barco, um varino, pela Baía do Seixal e Estuário do Tejo. A acompanhar-nos, a bordo, seguia a Carla, técnica da Câmara Municipal do Seixal.

Embarcámos no Cais Ribeirinho do Seixal e "navegámos" até ao "Mar da Palha", onde fundeámos. Foi o momento adequado para a Carla nos fazer um descritivo de boa parte da vida industrial que ainda por ali existe, ou existiu, naquela baía. Destacou-nos o Barreiro com o grupo CUF, o Seixal com a Siderurgia e a Mundet, a zona da Cova da Piedade com a Lisnave, e com a Base Naval do Alfeite também a não poder deixar de ser abordada. Levantámos âncora e regressámos ao Cais Ribeirinho. E tínhamos passado duas horas a bordo do varino "Amoroso".

Seguiu-se o almoço e, para isso, havíamos escolhido o restaurante "Mundet", que funciona numa parte das instalações daquela antiga unidade industrial. Esta fábrica dedicava-se a produzir componentes de cortiça, como sejam rolhas, discos vedantes, pavimentos e outros, mas tudo em cortiça. Com o advento do plástico, a fábrica passou por problemas de escoamento do produto até que encerrou.

Depois do almoço visitámos a Quinta da Fidalga. O Centro Internacional de Medalha Contemporânea, instalado nesta quinta, e a Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, de igual modo também residente na quinta, foi o que primeiro visitámos. Não foi possível visitar o palacete devido à sua frágil condição de segurança. Apenas a capela, a que se acede por uma porta lateral térrea, foi visitada. Do espaço da quinta são interessantes os embrechados que decoram os locais dedicados ao fresco.

Voltámos ao espaço Mundet, agora para "darmos uma volta" pelo outrora núcleo industrial. Pouco resta e o que ainda não foi demolido aguarda a instalação de um núcleo museológico que está a ser preparado pelo município do Seixal. E, por volta das dezoito horas, os sócios residentes do lado norte do Tejo deixaram a Margem Sul.

O nosso agradecimento à Carla pela muita simpatia com que nos acompanhou. Agradecemos também ao "restante pessoal" do Posto de Turismo e ao município do Seixal, pois, por um preço quase simbólico, disponibilizou-nos o "Amoroso".

Publicado em 16/04/2024