Parque Mineiro de Aljustrel foi novamente visitado pelo nosso Clube

Atração turística homenageia a comunidade e os mineiros de Aljustrel

Foi no dia 14 de abril, domingo, pois ao sábado não havia vaga para os tempos mais próximos, isto para receber um grupo de cinquenta pessoas, que realizámos a segunda visita guiada ao Parque Mineiro de Aljustrel. Na primeira visita foram muitos os sócios que ficaram em lista de espera, daí repetirmos a visita cinco semanas após a anterior.

Saída de Lisboa às sete e meia. Esteve um dia de sol e um pouco quente demais para a altura do ano. O Alentejo está muito verde. As chuvas da Páscoa regaram abundantemente o solo que até ali estava falho de chuva. Por isso, ver aquele Alentejo verdejante, só por si, já valeu a viagem.

Às dez hora estávamos no Parque Mineiro de Aljustrel. O grupo foi dividido em dois, pois não é praticável descer à mina um grupo de cinquenta pessoas em simultâneo. Enquanto uns iniciaram a visita pela mineração, os outros foram ver um vídeo acerca da história de Aljustrel enquanto campo mineiro desde tempos remotos.

Ao entrar na mina, há sempre aquele suspense, ainda para mais quando o elevador dá um "salto". Mas, descidos os trinta metros, o que os nossos olhos veem, aquelas estalactites esverdeadas, não deixam ninguém indiferente à sua beleza. Depois é um caminhar pela galeria, hoje desativada, mas onde muito aljustrelense ganhou o sustento, seu e da família.

Desta vez levámos um jovem associado, o Pedro, que fez de "profissional que ativou a explosão" para rebentar a rocha mineira. Certamente, na escola, nos dias seguintes, não terá deixado de falar ao professor que tinha visto enxofre numa mina.

Almoçámos no restaurante "As Piscinas", pois, ao domingo, é o único restaurante em Aljustrel onde cabem mais de cinquenta pessoas. As migas estavam saborosas!

Ainda visitámos dois miradouros de onde observámos como Aljustrel está sobre um terreno debaixo do qual tudo são galerias. Enquanto de um lado da povoação temos a mina em laboração, do outro lado temos o lago, de cores tão características resultantes da lavagem do minério e em que as viaturas que transportam o minério comunicam entre os dois campos, não pelo solo, mas sim pelo subsolo.

Publicado em 16/04/2024