Desporto

8.ª edição da Tranquilidade Meia Maratona D'Ouro Run Gondomar

Pedro Sá, Pedro Pereira e Luís Baixinho participaram na prova e ajudaram a colorir a marginal do rio Douro

Relato de Pedro Reisinho Pereira

Quatro anos depois e com uma pandemia pelo meio, eu, o Pedro Sá e o Luís Baixinho voltámos a percorrer os mais de 300 km que separam Lisboa de Gondomar para participar, pela segunda vez, na Meia Maratona D'Ouro Run, este ano na sua 8.ª edição.

Como tem acontecido em provas anteriores, no norte do país, aproveitámos e chegámos com a margem necessária para passear pelo Porto e matar saudades das francesinhas, cachorrinhos e sandes de pernil, porque a vida não é só correr. Ainda para mais tivemos imensa sorte, pois as previsões metereológicas apontavam para um fim de semana (10 e 11 de junho) com elevadíssimas probabilidades de chuva, mas o São Pedro foi nosso amigo e o tempo não poderia ter estado melhor.

Sábado de manhã foi dia de levantar os kits e depois de muitos quilómetros percorridos a pé, no sobe e desce das ruas do Porto, recolhemos cedo ao hotel, a tempo de assistir à final da Liga dos Campeões enquanto abastecíamos o organismo com uma dose generosa de hidratos, pois o dia seguinte ia ser exigente.

Despertador para as sete da manhã e depois do pequeno-almoço lá fomos nós em passo de corrida ligeira até à estação da Campanhã, local de partida dos autocarros da organização que nos transportavam até à prova.

Como sempre acontece, quando viajamos os 3 juntos, planeamos tudo ao pormenor de forma a que, existindo percalços, tal não possa colocar em perigo a participação nos eventos, pelo que normalmente sobra tempo para as habituais sessões fotográficas e passeio pelos stands existentes no local da partida. E foi aí que encontrámos os colegas José Rebelo, que tal como nós, também viajou do sul do país, e o Firmino Nogueira, que este ano participou na corrida dos 10 km, uma das 3 distâncias existentes na prova.

Havíamos combinado partir juntos e imprimir um "pace" abaixo dos 5 minutos/km, depois era cada qual por si, porque o percurso não é fácil - que me lembre, não existe um quilómetro que seja totalmente plano.

9 horas e eis o tiro de partida para quem, tal como nós, decidiu optar pela prova mais longa e lá foram os quase 600 atletas pela estrada fora. Já são várias dezenas de meias maratonas em que tive a sorte de estar presente e arrisco-me a dizer que esta é uma das mais bonitas, sempre com o Douro à distância de um olhar. Talvez por isso, e falo por mim, ao cruzar a meta já me apetece começar a pensar na do ano seguinte.

Uma palavra de apreço para a organização impecável da Eventsport e para a simpatia das "gentes do Norte", que sempre tão bem nos acolhem.

Aceda aqui às classificações finais dos nossos atletas.

Publicado em 14/06/2023