Desporto

XXXI Triatlo Cidade de Peniche

Relato do associado Paulo Silva

Realizou-se no passado dia 10 de junho a 31.ª edição do Triatlo de Peniche, que contou com a presença de atletas do nosso Clube.

- Resultados (Prova Aberta):

. Rita Vaz (42:07);
. Francisco Pulido Valente (45:17).

- Grupos de Idade:

. Bruno Vaz (1:19:31);
. Paulo Silva (1:22:07).

Já o referi em relatos anteriores e de facto cada triatlo é diferente tendo sempre algo de novo. Já me imaginei a fazer vários triatlos, mas nunca me imaginei a assistir à partida, longe e distante, como se fosse um espectador. Foi o que aconteceu. Lá diz o ditado: "há sempre uma primeira vez para tudo".

A nossa partida estava prevista para as 15h00 e a prova aberta estava prevista para as 15h15. Após sair do parque de transição desloco-me com dois amigos para a rampa que dá acesso à água. Um desses amigos já perdeu a conta ao número de triatlos em que participou (inclusive Ironman) e, portanto, bem mais experiente do que eu.

Entramos na água para dar umas braçadas de aquecimento e logo esse amigo diz - "não vale a pena aquecer muito que isto vai atrasar". Passado poucos minutos a organização informa que podemos sair da água pois havia ainda atletas a fazer o check-in e a prova ia atrasar pelo menos 15 minutos. Assim o fizemos, ficámos fora de água à conversa. E fomos ficando à conversa, e à conversa, até que damos por nós a comentar os outros atletas. Olha só para eles, estão à tanto tempo dentro de água que já devem estar gelados. "Gandas tótós", comentámos.

Nisto ouve-se o sinal de partida, e nós em terra firme, de braços cruzados a assistir a tudo. Olhamos uns para os outros com cara de parvos e dizemos: "é pá, somos nós, é a nossa partida". Os restantes atletas que estavam connosco, das duas uma, ou eram da prova aberta ou fizeram a mesma figura de parvos que nós (diz quem assistiu que não houve muitos "parvos" para além de nós). Seja como for, após termos assistido calmamente à partida, lá começámos a nadar (de onde estávamos até à partida foram talvez uns 150 metros que nadei sempre a rir e a pensar que daqui a muitos anos vamos rir desta carolice).

A prova de natação foi a que me deu mais gozo até hoje. Não ser ultrapassado por ninguém e ainda efetuar várias ultrapassagens não acontece todos os dias. Senti-me um autêntico Phelps.

No parque de transição encontro-me com o Bruno. Parto antes dele, não que seja muito rápido nas transições mas porque o Bruno gosta de ir apresentável. Gosta de arranjar o fato como deve ser, colocar o capacete como deve ser, e claro, ia-me esquecendo, de calçar as meias, também como deve ser!

Na prova de ciclismo, fiz grande parte do percurso sozinho. A exceção foi quando o Bruno me ultrapassou e disse cola-te a nós, vem na minha roda. Assim fiz, acompanhei o grupo até à 1.ª subida mas não consegui manter o ritmo. Tipicamente é o segmento que perco várias posições.

Já na corrida, cruzo-me com os outros "cromos" que fizeram a brilhante partida de natação e a galhofa foi imediata.

No final, o objetivo foi cumprido, melhorei o tempo do ano passado e claro uma história para mais tarde recordar.

Publicado em 11/07/2014