Desporto

Vitória de Fernando Feijão no Triatlo Longo de Vilamoura

Relatos dos Associados Manuel Rodrigues e Nuno Nobre

Disputou-se no pretérito domingo, dia 18 de novembro, a última prova do calendário competitivo do Triatlo. O local escolhido foi como tem sido hábito o Algarve, mas ainda assim o mau tempo acompanhou os competidores durante toda a prova.

Como também seria de esperar, Fernando Feijão dominou a prova no seu escalão, tendo alcançado mais uma vitória no Triatlo Longo.

Confira abaixo os relatos de dois dos nossos competidores.

Manuel Rodrigues

O 4.º Algarve Tri Run realizou-se no passado dia 18 de novembro, em Quarteira e Vilamoura, no concelho de Loulé. Esta prova voltou a receber uma etapa do Campeonato Nacional de Triatlo Longo e uma Meia-Maratona.

O último triatlo de 2018 acabaria por se transformar num duatlo longo, já que as condições climatéricas não permitiram que se realizasse o segmento de natação. Esta alteração, que deixou os que gostam menos da água muito satisfeitos, como foi o caso do nosso atleta Helder Baptista, acabou por não agradar a todos, mas face ao estado do mar acabou por ser sem dúvida a melhor solução.

Assim, às 8 horas em ponto, foi dado o tiro de partida para o primeiro segmento de corrida, 1 volta ao percurso de 5.250m, com todos a seguirem muito rápido, de tal modo que mesmo com algum atraso para os primeiros, concluí a distância do primeiro quilómetro em 3’45’’. Para não pagar a fatura mais tarde, reduzi um pouco o ritmo até final, mas ainda assim acabei por terminar este segmento à média de 4’17’’, sendo o segundo atleta do Clube a chegar ao parque de transição.

No entanto, o Fernando Feijão, com uma transição rapidíssima, conseguiu ganhar algum tempo e sair para os 90 km de bicicleta ainda na minha frente. O percurso de ciclismo com mais de 1.200m de acumulado de subida, na Serra do Caldeirão e o forte vento que se fazia sentir, acabou por ser bastante duro, não permitindo aos atletas grandes médias horárias. No meu caso concreto a isto tudo ainda tive que acrescentar uma deficiente preparação para este segmento, o que acabou por implicar mais de 3 horas para regressar a Vilamoura.

O último segmento, 4 voltas ao mesmo percurso, permitiu que seguíssemos com alguma tranquilidade, já que permitia controlarmos os nossos adversários ao longo dos 21 km da corrida.

Excelentes resultados para o Associado Nuno Nobre, que realizou uma prova muito consistente, tendo terminado na 38.ª posição da geral, sendo 4.º do escalão, e para o veteraníssimo Fernando Feijão que, mais uma vez, venceu no seu escalão. Coletivamente e mesmo com uma equipa de veteranos, o Clube conseguiu terminar na 13.ª posição entre as equipas presentes.

Pessoalmente e apesar de não ter gostado muito do figurino da prova (duatlo), acabei por fazer uma prova regular e conquistar uma vitória pessoal ao ser mais rápido no primeiro setor de corrida que um dos meus ídolos do atletismo - Fernando Feijão.

Nuno Nobre

Disputou-se no dia 18 de novembro o Tri Run 4.0 Triathlon, Campeonato Nacional de Clubes de Triatlo de Longa Distância, em Vilamoura, onde alcancei o 38.º lugar da Geral e o 4.º lugar do Age Group 45-49 com o tempo de 5h07m38s; por equipas o Clube Millennium bcp conseguiu um 13.º/15.

Assim termina a 2.ª época no que aos triatlos diz respeito. Este ano começou com o Half Triathlon Setúbal em 5h40m, depois seguiu-se o Sprint de Oeiras em 1h08m, o Duatlo do Jumbo em 1h03m17s, o Half Ironman de Cascais em 5h05m e por fim o Tri Run 4.0 em 5h07m38s, que era para ser triatlo mas em virtude das condições do mar passou para duatlo com as seguintes distâncias - 5 km / 91 km / 21 km; foi um pouco dececionante pois quem gosta de triatlos, a natação e principalmente no meu caso em águas abertas, não pode faltar. Mas para bem da segurança dos atletas ficámos todos em terra pois parecia que estávamos na Nazaré e que aquelas vagas eram mais vagas do canhão da Nazaré.

Relativamente à prova começámos com 5 km a correr; fiz o percurso a controlar ritmos mas quando estamos em prova estes aumentam mais um pouco e acabei com 21 minutos e um pace de 4:00, o necessário para não partir motor.

Com a T1 veio a bike e sem sinal de chuva lá fui decidido para enfrentar a Serra do Caldeirão por duas vezes seguidas, percurso exigente em termos de altimetria e que no final deu 1.200d+. As sensações foram boas e terminei com 3 horas e média de 30 km/h.

Com a T2 começou a 2.ª corrida do dia, mas agora com 91 km nas pernas. Foi uma corrida em gestão e embora a cabeça e o cardio estivessem bem, as pernas estavam a demorar a entrar no ritmo pretendido e não tive outro remédio do que pouco a pouco palmilhar os quilómetros até que chega a última reta e o São Pedro me abençoa com uma grande carga de água, que serviu para arrefecer o motor. A corrida acabou por ser feita em 1h43m com um pace de 4:54.

No fim estava satisfeito com a minha prestação, pois em 2 anos a progressão neste desporto exigente tem sido feita de uma forma sustentada e gradual. Para o próximo ano com o objetivo de fazer sub5.

Quero deixar aqui um agradecimento especial à família (Filhos e Mulher) que muito me têm apoiado... e um desejo que o próximo ano seja o ano da minha estreia num Ironman Full. Deixar também uma palavra de agradecimentos a todos os colegas do Clube por mais um ano de convívio e aos responsáveis por me terem ajudado a resolver algumas questões.

Confira aqui os resultados dos nossos atletas.

Publicado em 21/11/2018 (Atualizado em 22/11/2018)