19 Associados do Clube marcaram presença nesta prova clássica da zona oeste
Relato de António Santos
No passado dia 6 de novembro e pela primeira vez nestas andanças, eu (dorsal 821), o David Mina (dorsal 834) e o Óscar Seabra (dorsal 820) decidimos abraçar esta oportunidade de tirar o pó às bicicletas (que não andavam há imenso tempo) e lá fomos nós.
Dada a inexperiência, andámos um bocado "aos papéis" no que diz respeito à recolha dos dorsais e encontro para a foto de grupo - apercebemo-nos porque ouvimos no micro essa referência. Bem, o melhor estava para vir...
A 10 km do início da prova, o David furou e como o espírito era assumidamente "ninguém fica para trás e estamos juntos nisto", parámos para prestar a necessária assistência. Nessa altura fomos presenteados com a chuva - era mesmo o que estávamos a precisar -, e daí para a frente andámos sempre na cauda do pelotão.
Na subida que antecedia a Adega, o Óscar teve um percalço desagradável, partiu a corrente com uma pequena queda sem problemas físicos (pelo menos com o corpo quente) e tinha acabado ali a prova para ele. A avaria era irreparável sem oficina - a corrente, ao partir, provocou outros danos, nomeadamente nos raios da roda. Com base no espírito assumido pelo grupo, eu e o David ficámos com o Óscar a aguardar pelo carro-vassoura que nos levou até à meta. Por respeito a quem pedalou os 40 km não comunicámos a nossa chegada.
E foi assim a nossa primeira experiência em eventos de BTT. Obrigado ao Clube Millennium bcp pela oportunidade!
Relato de António Passinhas
Com a partida marcada no Museu do Ciclismo Joaquim Agostinho, em Torres Vedras, o percurso desenhado levou-nos a ver o mar na praia Azul, a qual para mim era desconhecida, mas que ficou na retina para num dia mais solarengo voltar a visitar.
Este passeio, com a extensão anunciada de 40 km, começou algo atribulado devido a duas paragens ocorridas ainda nos primeiros 10 km, causadas por "single-tracks" e que levou a filas mais ou menos demoradas que me fizeram ainda ponderar apanhar o alcatrão para voltar ao ponto de partida.
A meteorologia esteve a apoiar os ciclistas dada a chuva caída não ter fustigado em demasia. O piso esteve maioritariamente seco apesar das chuvas ocorridas durante a semana, salvo raras exceções, nomeadamente nos pontos de maior exigência, como a descida do baloiço.
Uma vez chegados à praia Azul e já com uma foto para mais tarde recordar, iniciámos o caminho de regresso a Torres Vedras passando junto ao rio Sizandro e quase sempre por estradões sem subidas acentuadas. Uma última paragem para a dose dupla de sandes de carne de porco no espeto e algo mais, para atenuar o deficit calórico do passeio.
No final aguardava ansiosamente pela nossa chegada um Telha de Ouro (tinto 375ml), acompanhado pelo pastel conventual de Torres Vedras. No final, o GPS marcou 42.9 km com 473m D+.
Aceda aqui às classificações dos nossos atletas.
Publicado em 14/11/2022