Desporto

Aveiro Spring Classic 2022

Prova clássica de Primavera contou com a presença dos Associados Paulo Fonseca e João Nogueira

Relato de Paulo Fonseca

O Aveiro Spring Classic, realizado no dia 27 de março, foi a minha 1.ª prova de 2022. Ciente de que uma prova como esta, plana e sem dificuldades de montanha, não se adequa às minhas caraterísticas, levei para Aveiro, na "bagagem", o objetivo de ganhar ritmo competitivo. Confesso que fiquei "apaixonado" por esta prova: os segmentos de "sterrato" e paralelo, o enquadramento paisagístico e o ambiente são fabulosos!

Relativamente à corrida em si, esta teve um arranque rapidíssimo e toda a prova foi feita no "red line" onde perdi a dianteira cedo demais devido a um mau posicionamento no grupo. Como parti a meio de um pelotão de 1.200 atletas, tive dificuldades em "furar" e nunca consegui chegar o suficiente à dianteira.

Formou-se um 2.º grupo em que segui longos quilómetros colaborando a puxar com várias passagens na frente. Sensivelmente ao quilómetro 50/60, fiquei sem travão traseiro e deficiente funcionamento do dianteiro o que me obrigou a ter que gerir a prova até ao final.

No último segmento de "sterrato", junto à Ria de Aveiro, de 4,5 km, o grupo de 40/50 atletas começou a desfazer-se e consegui ter energia para acelerar e seguir somente com 3 concorrentes até ao final.

O objetivo que levava foi atingido: ganhar ritmo e conviver com os amigos. Parabéns a todos os que atingiram os seus objetivos!

Aveiro Classic Spring - 9.º lugar no escalão em 104

Roda: 28.
Distância: 121,29 km.
Tempo: 3h06m06s.
Velocidade média: 39,1km/h.
Velocidade máxima: 71,2km/h.
Acumulado subida: 560m.
Potência média: 223w.
Calorias: 2.340kj.
Ritmo cardíaco médio: 160bpm.
Ritmo cardíaco máximo: 184bpm.

Relato de João Nogueira

Depois de uma semana de chuva, tivemos o privilégio de desfrutar de uma bonita clássica com sol e tempo ameno. Ponto negativo, o vento que se fez sentir e como todos os amigos do pedal sabem - quando há vento, é sempre de frente! A clássica de primavera incluiu alguns setores de "sterrato" e de paralelos, de forma a quebrar a monotonia das grandes retas abertas que a região de Aveiro oferece.

Como de costume, a corrida abriu com um ritmo frenético, velocidades muito altas a meio da prova onde eu seguia com uma média de 30km/h, o que para mim é bastante elevado. Chegado a meio, o vento bateu forte e de frente, logo por azar numa reta com uma extensão de quase 13 km. O importante nesta fase era gerir o esforço e procurar poupar energias para o que ainda restava de prova.

Os últimos 30 km foram os mais interessantes, com um maior número de setores de terra e a chegada perto da ria, que sempre dá um alento e é uma fonte de distração para quem já vinha algo moído das pernas. Felizmente não tive nenhum percalço mecânico, nem furos, nem quedas (outros não tiveram a mesma sorte), o que me permitiu ir paulatinamente no meu ritmo até ao fim.

No regresso à bicicleta (desde dezembro que já não lhe pegava) registei uma média de 27,2km/h para completar os 121km em 4h27m e fiz a estreia com o equipamento do Clube Millennium bcp.

Publicado em 30/03/2022