XVIII Raid BTT Lama Solta realizou-se no dia 24 de setembro

Associados marcaram presença no Louriçal para mais uma edição desta famosa prova de BTT

Relato de Miguel Talhão

Foi um "Lama Solta" muito divertido, talvez o melhor de sempre em termos de trilhos e pontes.

Arranquei "à morte" na subida, a contar que a elétrica do Carlos chegasse perto de mim e me desse um empurrão para chegar à frente na altura de entrar nos trilhos, mas nem vê-lo!

Na primeira hora ainda fui com o ritmo de competição, mas depois lembrei-me da conversa e dos pastéis de nata e decidi parar no abastecimento para os provar.

Segui a desfrutar os trilhos, mas os "dropes" e trilhos apertados em terra solta não são definitivamente a minha "praia". Fui indo até passarmos dentro do café e parei para a imperial, que foi de "penálti", tal era a sede. Foi quando avistei o Eusébio a chegar à minha roda. Por incrível que pareça, não vi o segundo abastecimento, e no final encontrei uns colegas que tinham ido aos 38 km e tentei "descarregá-los".

Venha a próxima!

Relato de Carlos Batista

Pelo segundo ano consecutivo, marcámos presença nesta famosa prova da Lama Solta no Louriçal. Este ano até tivemos o cuidado de antecipar as inscrições com alguma antecedência para que pudéssemos estar em condições de efetuar as inscrições logo assim que abrissem no site do organizador, porque à semelhança dos anos anteriores, as 500 inscrições "voam rapidamente", sinal de que é uma prova bastante concorrida e apreciada pelos "aficionados" do BTT e da festa desta modalidade.

Participar na Lama Solta pode ser nas duas vertentes: para o cronómetro ou simplesmente para participar, desfrutar e sobretudo marcar presença na festa que a organização põe à disposição dos participantes.

Este ano, os trilhos estavam ainda melhores, diversificados, mais técnicos, o que exigiu um grande empenho e muito trabalho por parte da organização. A festa e a animação, como sempre, esteve ao mais alto nível, com diversas personagens e quadros a surgirem no meio dos trilhos para animar os participantes. Os abastecimentos, também eles em grande plano, excetuando, este ano, os pastéis de nata que não tiveram a mesma qualidade do ano passado (a rever).

A prova, em si, correu bem. O ano passado fui no espírito de que poderia "ombrear" com os outros participantes das elétricas e tinha chegado ao fim sem bateria. Este ano, estava decidido a fazer uma melhor gestão da bateria do meu "tanque", mas sobretudo não ir em grandes correrias. Mesmo assim, dei por mim a andar a um ritmo relativamente alto e a fazer os principais "single-tracks" a bom nível; no entanto, e após duas quedas algo aparatosas, decidi que o melhor seria abrandar, tendo efetuado quase todas as paragens "técnicas" para os abastecimentos.

No final, cheguei à meta ainda com alguma energia, mas mesmo tendo feito uma gestão criteriosa, tinha apenas cerca de 10% de energia! O Eusébio Carvalho, que também participou com uma e-bike, chegou cerca de 30 minutos antes de mim, já só com 5% de bateria. O Miguel Talhão, mais uma vez, veio a "voar", tendo chegado no 39.º lugar, a apenas 14 minutos do primeiro classificado.

É efetivamente uma excelente prova para voltar a repetir para o ano.

Aceda aqui às classificações finais dos nossos atletas.

Publicado em 04/10/2023