"Para cá do Marão, mandam os que cá estão!"
Relato de Paula Batalha
Início desta aventura, na véspera da prova, com o levantamento do dorsal ao fim do dia e o assistir à partida da prova de 115 km - que começou às 22h00 - na zona ribeirinha de Amarante. É uma zona lindíssima, histórica, com o Rio Tâmega a atravessar a cidade, passando por baixo da ponte de S. Gonçalo (padroeiro de Amarante) e mesmo ao lado da Igreja e Mosteiro de S. Gonçalo, que remonta ao séc. XVI.
No dia seguinte, foi levantar relativamente cedo, equipar e tomar o pequeno-almoço, para estar, novamente, na zona ribeirinha a tempo de apanhar o autocarro da organização para a partida da prova dos 40 km. Chegados à Teixeira - após quase meia hora, por estradas estreitas e sinuosas - onde estava situada a partida, tivemos oportunidade de observar a paisagem: estando esta aldeia situada num vale, rodeada de serras, pudemos ver o alto de Seixinhos (bem lá em cima!) por onde iríamos passar.
Dado o tiro de partida, toca a subir, subir, subir... durante cerca de 6 km. Uma atleta espanhola (esta prova tinha muitos estrangeiros: espanhóis, italianos, franceses, entre outros), a meio da subida, olhou para baixo e deu um grito de felicidade perante tanta beleza. É este um dos motivos pelos quais eu gosto dos trilhos; é termos a oportunidade de estar em locais magníficos, que de outra forma seriam difíceis de desfrutar.
Resumindo, a prova é bem durinha - fazendo jus ao lema "Para cá do Marão, mandam os que cá estão!" - e muito bonita, bem marcada, bons abastecimentos e gentes simpáticas, e... correu-me melhor do que eu estava à espera! Ainda deu para fazer um 3.º lugar no escalão F55.
Todos os atletas do Clube Millennium bcp portaram-se muito bem, com destaque para o Vitor Almeida (que não conhecia, e passei a conhecer) com o 1.º lugar de escalão, e o Pedro Sá com o 3.º posto no respetivo escalão. Mas, todos ao mais alto nível!
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Publicado em 12/04/2023